A festa mais tradicional de Campo Grande começou com tudo. A 23ª edição do Arraial de Santo Antônio abriu os trabalhos nessa quinta-feira (12), Dia dos Namorados, e, já no primeiro dia, levou mais de 10 mil pessoas para a Praça do Rádio Clube. O público compareceu em peso pra curtir a música, as comidas típicas e o clima da festa que aqueceu o coração.
A noite começou com o show da dupla João Marcos e Zé Ronaldo, e logo depois quem subiu ao palco foi Jads e Jadson, que levantaram a mutidão, fazendo com que todo mundo cantasse junto.
Muitos casais aproveitaram a data para curtir juntos. Em clima romântico, Samuel, de 18 anos, levou a namorada para curtir os shows e experimentar as comidas oferecidas pelas mais de 30 barracas das entidades. “Vim pra cá hoje pra trazer a minha namorada e curtir Jads e Jadson. E aproveitar também a cultura daqui.” A Júlia, de 17, foi sincera: “Vim pelo show e pelas comidas típicas. Amo pamonha!”
Um dos eventos mais tradicionais da Capital, o Arraial é organizado pela Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria Executiva de Cultura e do Fundo de Apoio à Comunidade (FAC) e a Catedral Nossa Senhora da Abadia e Santo Antônio de Pádua, com apoio do Governo do Estado. Neste ano, a expectativa de público é de que pelo menos 30 mil pessoas passem pelo Arraial nos quatro dias de festa.
Outra novidade desse ano foram as máquinas de autosserviço disponibilizadas em dois espaços da Praça. Com elas, o público pode escolher as bebidas e comidas pela tela e em um click gerar o QRcode para fazer pix ou mesmo passar o cartão no débido ou crédito. “Achei um máximo, facilitou muito. Fiquei surpresa porque nunca tinha visto esse tipo de tecnologia. Cheguei com fome e fui atrás de um caldo. Escolhi e paguei no pix, tudo isso sem fila”, diz Sandra de Oliveira.
Empolgadas, Maria Luiza e Letícia estavam ansiosas pelo show de Jads e Jadson. Para elas, o fato do Arraial ser no Centro da cidade facilita muito para o público que depende de transporte público. “Eu vim porque é acessível, fica num lugar bom e eu cresci ouvindo Jads e Jadson”, contou Maria Luiza, de 17 anos. A amiga Letícia, de 18, completou: “Vim porque gosto deles e porque a Maria me chamou!”
