20.8 C
Campo Grande

Rede e morena

O sol da tarde filtrava-se suavemente pelas folhas do coqueiro, lançando sombras dançantes sobre o corpo dela. Deitada na rede, a morena deixava-se embalar pelo som do vento e do mar ao fundo. A pele dourada reluzia sob a luz morna, e cada curva parecia ter sido desenhada pelo próprio calor do verão.
O vestido leve se moldava ao corpo com naturalidade, sugerindo mais do que escondendo. Os cabelos castanhos, soltos, espalhavam-se pela almofada como ondas escuras. Ela fechava os olhos, os lábios entreabertos num sorriso preguiçoso, como quem sabe o poder que tem — e não tem pressa nenhuma de usá-lo.
Ali, na rede, ela era o próprio descanso do mundo. Sensual sem esforço, bela sem querer provar nada a ninguém. Apenas ela, o tempo parado, e o calor da tarde a se derramar lentamente sobre sua pele.

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