Ela estava na cozinha, vestida apenas com uma camisa branca folgada, que mal escondia as curvas insinuantes do seu corpo. O sol da manhã entrava pela janela, dourando seus cabelos soltos e iluminando o vapor que subia da cafeteira.
Com movimentos lentos e confiantes, ela preparava o café como se fosse um ritual — cada passo carregado de intenção. A colher mexia o açúcar de maneira hipnotizante, e o som do líquido escorrendo preenchia o silêncio com um convite sutil.
Era impossível desviar o olhar. Não só pela beleza evidente — pele dourada, pernas torneadas, lábios distraidamente mordidos enquanto esperava — mas pela naturalidade com que ela tomava conta daquele momento.
Quando finalmente virou-se com duas xícaras nas mãos, sorriu de canto, como quem sabia exatamente o efeito que causava. O café podia até ser forte, mas nada se comparava à presença dela naquela manhã.