Ela acorda, olha no espelho e sorri.
Não porque está perfeita, mas porque está viva.
Ela se vê — de verdade — sem filtros, sem máscaras.
E se reconhece linda, não só pelo que os olhos mostram,
mas pelo que o coração sente quando se olha com gentileza.
Ela aprendeu que o amor-próprio não vem de fora.
Não depende de elogios, likes ou aprovação.
É semente que nasce dentro,
cresce com o autocuidado, floresce com o respeito.
Ela escolhe se cuidar.
Se veste como quer, se move como sente,
diz “não” quando precisa e “sim” quando deseja.
Ela não implora por espaço — ela ocupa.
Com presença, com luz, com verdade.
Ela se ama nas curvas, nas marcas, nos silêncios.
Nos dias bons e nos dias em que tudo parece pesar.
Porque entendeu que ser linda é ser inteira,
e ser inteira é se aceitar por completo.
Ela não é perfeita — e nem quer ser.
Ela é real.
E isso é mais do que suficiente.