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Operação apreende mais de 2,4 toneladas de café impróprio para consumo no RJ

Operação retira mais de 2,4 toneladas de café impróprio do mercado no RJ
Reprodução/Mapa
O Ministério da Agricultura apreendeu no sábado (30) mais de 2,4 toneladas de café impróprio para consumo em indústrias de café torrado e moído, na região de Campos dos Goytacazes (RJ).
As empresas estavam torrando café com impurezas acima do limite legal. Pela lei brasileira, os grãos podem ter no máximo 1% de impurezas, como cascas e paus de café.
Os produtos serão analisados em laboratório e só após os laudos terão as suas marcas divulgadas pelo governo.
A operação conjunta contou com a participação do Procon-RJ, a Secretaria de Defesa do Consumidor do Estado do Rio de Janeiro (Sedcon) e a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.
Como foi a operação
Durante a ação, foram inspecionadas quatro fábricas, onde os auditores constataram lotes de café cru e torrado em desacordo com os padrões oficiais de qualidade previstos pela lei.
Como resultado, 1.070 kg de café impróprio ao consumo humano foram destruídos no ato e 1.350 kg foram apreendidos para destinação adequada e análises laboratoriais. Também foram descaracterizadas três bobinas de rótulos irregulares de diferentes marcas.
Além da retirada imediata dos produtos irregulares, foram lavradas intimações com prazo de 90 dias para que as empresas adequem suas estruturas físicas, processos de higiene e controle de qualidade, bem como implantem procedimentos formais de classificação e rastreabilidade de matérias-primas.
Proteção ao consumidor
De acordo com os fiscais que participaram da operação, a ação teve caráter preventivo, buscando proteger a saúde dos consumidores e garantir que apenas produtos dentro dos padrões de qualidade estabelecidos cheguem ao mercado.
A operação também reforçou o compromisso do Mapa e dos órgãos parceiros com a defesa da concorrência justa, combatendo práticas que prejudicam produtores sérios e comprometidos com a qualidade do café brasileiro.
Segundo o chefe do Serviço de Combate a Fraudes do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov), Celso Franchini, “a união de esforços entre diferentes órgãos de fiscalização fortalece a capacidade de resposta do Estado contra práticas que afetam a saúde pública e a competitividade do setor produtivo”.
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Fonte:

g1 > Agronegócios

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