Indústria madeireira no Rio Grande do Sul
Reprodução/ RBS TV
O tarifaço de Donald Trump resultou em cerca de 4.000 demissões, disse a associação da indústria de madeira processada mecanicamente (Abimci).
O número foi contabilizado entre 9 de julho, quando foi anunciada a sobretaxa de 50% para compras de produtos brasileiros pelos EUA, e o último dia 15.
O setor inclui compensados, madeira serrada, pisos, molduras, portas, entre outros itens. E emprega 180 mil pessoas em todo o Brasil.
‘Desesperador’: 1 mês após tarifaço, produtores perdem clientes que levaram anos para conquistar nos EUA
Em nota divulgada na última terça-feira (16), a associação afirmou ainda que 5.500 trabalhadores estão em férias coletivas e 1.100, em layoff.
Os EUA são destino de 50% da produção do setor, em média. “Em alguns segmentos, a dependência é ainda maior, com 100% das vendas voltadas exclusivamente” aos mercado norte-americano, afirmou a Abimci.
A indústria apontou que as exportações para os EUA caíram entre 35% e 50% para os principais produtos de madeira processada. Segundo a associação, desde julho houve o cancelamento de contratos e embarques, além da redução de novos contratos.
A Abimci projetou que, caso a situação persista, outros 4.500 empregos podem ser cortados nos próximos dois meses.
Críticas ao governo
A associação disse que pediu às autoridades brasileiras que fosse aberto “um canal de diálogo diplomático com o governo norte-americano e que as negociações fossem baseadas em argumentações técnicas e comerciais, isentas de componentes políticos ou ideológicos”.
E fez críticas ao governo: “A única solução é a negociação direta entre os governos do Brasil e dos Estados Unidos para uma adequação das tarifas e o restabelecimento do comércio bilateral. E essa competência é exclusiva do governo federal que, até o momento, não foi exercida com o necessário bom senso”.
Em 2024, o setor madeireiro brasileiro exportou US$ 1,6 bilhão em produtos para aquele país.
Reprodução/ RBS TV
O tarifaço de Donald Trump resultou em cerca de 4.000 demissões, disse a associação da indústria de madeira processada mecanicamente (Abimci).
O número foi contabilizado entre 9 de julho, quando foi anunciada a sobretaxa de 50% para compras de produtos brasileiros pelos EUA, e o último dia 15.
O setor inclui compensados, madeira serrada, pisos, molduras, portas, entre outros itens. E emprega 180 mil pessoas em todo o Brasil.
‘Desesperador’: 1 mês após tarifaço, produtores perdem clientes que levaram anos para conquistar nos EUA
Em nota divulgada na última terça-feira (16), a associação afirmou ainda que 5.500 trabalhadores estão em férias coletivas e 1.100, em layoff.
Os EUA são destino de 50% da produção do setor, em média. “Em alguns segmentos, a dependência é ainda maior, com 100% das vendas voltadas exclusivamente” aos mercado norte-americano, afirmou a Abimci.
A indústria apontou que as exportações para os EUA caíram entre 35% e 50% para os principais produtos de madeira processada. Segundo a associação, desde julho houve o cancelamento de contratos e embarques, além da redução de novos contratos.
A Abimci projetou que, caso a situação persista, outros 4.500 empregos podem ser cortados nos próximos dois meses.
Críticas ao governo
A associação disse que pediu às autoridades brasileiras que fosse aberto “um canal de diálogo diplomático com o governo norte-americano e que as negociações fossem baseadas em argumentações técnicas e comerciais, isentas de componentes políticos ou ideológicos”.
E fez críticas ao governo: “A única solução é a negociação direta entre os governos do Brasil e dos Estados Unidos para uma adequação das tarifas e o restabelecimento do comércio bilateral. E essa competência é exclusiva do governo federal que, até o momento, não foi exercida com o necessário bom senso”.
Em 2024, o setor madeireiro brasileiro exportou US$ 1,6 bilhão em produtos para aquele país.
g1 > Agronegócios
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