A luz suave do fim de tarde entrava pelas frestas da janela, tocando sua pele como um segredo. Diante do espelho, ela se movia com uma calma provocante, como quem conhece bem o poder de cada gesto.
Seus dedos deslizaram devagar pela alça da lingerie de seda, ajeitando-a no ombro com um cuidado quase teatral. A peça moldava seu corpo com perfeição — não era apenas uma roupa, era uma escolha, um convite silencioso.
O batom vermelho foi o próximo detalhe. Ela o aplicou com precisão, sem pressa, observando seu reflexo como quem pinta uma obra de arte. O contraste com sua pele despertava algo selvagem e sofisticado.
Deslizou as mãos pelos quadris, ajustando o vestido justo, sentindo o tecido abraçar cada curva. Seus cabelos caíam soltos, estrategicamente desarrumados — como se o caos natural dela fosse parte do charme.
Um último olhar no espelho. Um leve sorriso. Ela sabia. Não era só beleza. Era atitude. Era presença. E ela estava pronta para incendiar qualquer lugar onde entrasse.