O cultivo medicinal da cannabis
Capaz de gerar mais de 1.800 produtos, a cannabis sativa, a maconha, ainda tem seu cultivo proibido no Brasil, que só pode ser realizado com autorização judicial. O documento também é necessário para a realização de pesquisas.
Essa paralisação aconteceu no final da década de 30, quando o cultivo foi classificado como droga por conter substâncias entorpecentes.
Apenas recentemente, com a permissão de uso terapêutico, é que ela voltou a entrar em cena.
Em Campina Grande (PB) fica um dos maiores plantios medicinais de cannabis do Brasil, da Associação Brasileira de Apoio Cannabis Esperança (Abrace).
A associação possui uma área plantada de 2 hectares protegida por estufas. Veja como é o plantio no vídeo no início da reportagem.
Luta contra o preconceito
Apesar da importância do medicamento, muitas pessoas que o usam sofrem preconceito.
“A partir do momento que o meu remédio passou a ser esse, eu perdi meus amigos, perdi o contato com a minha família”, relata Camila Moraes, diretora administrativa da Abrace, que sofre com convulsões.
O neurocirurgião Pedro Pierro também relata que, ao tratar crianças com epilepsia, os pais preferem cirurgias cerebrais ao medicamento à base de maconha. Pierro afirma que escuta frases como a seguinte: “Doutor, abre a cabeça do meu filho, mas não dá maconha para ele”.
Os canabinoides, componentes extraídos da maconha, podem ser usados, por exemplo, para tratar dor oncológica, depressão e idosos que precisam ganhar peso.
“O que faz ele virar um veneno é a forma como se usa, fumar faz mal”, explica o neurocirurgião.
Além do medicamento, a maconha pode ser transformada em fibra e até mesmo combustível.
Veja a segunda parte da reportagem a seguir:
A cannabis no uso veterinário
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Capaz de gerar mais de 1.800 produtos, a cannabis sativa, a maconha, ainda tem seu cultivo proibido no Brasil, que só pode ser realizado com autorização judicial. O documento também é necessário para a realização de pesquisas.
Essa paralisação aconteceu no final da década de 30, quando o cultivo foi classificado como droga por conter substâncias entorpecentes.
Apenas recentemente, com a permissão de uso terapêutico, é que ela voltou a entrar em cena.
Em Campina Grande (PB) fica um dos maiores plantios medicinais de cannabis do Brasil, da Associação Brasileira de Apoio Cannabis Esperança (Abrace).
A associação possui uma área plantada de 2 hectares protegida por estufas. Veja como é o plantio no vídeo no início da reportagem.
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Apesar da importância do medicamento, muitas pessoas que o usam sofrem preconceito.
“A partir do momento que o meu remédio passou a ser esse, eu perdi meus amigos, perdi o contato com a minha família”, relata Camila Moraes, diretora administrativa da Abrace, que sofre com convulsões.
O neurocirurgião Pedro Pierro também relata que, ao tratar crianças com epilepsia, os pais preferem cirurgias cerebrais ao medicamento à base de maconha. Pierro afirma que escuta frases como a seguinte: “Doutor, abre a cabeça do meu filho, mas não dá maconha para ele”.
Os canabinoides, componentes extraídos da maconha, podem ser usados, por exemplo, para tratar dor oncológica, depressão e idosos que precisam ganhar peso.
“O que faz ele virar um veneno é a forma como se usa, fumar faz mal”, explica o neurocirurgião.
Além do medicamento, a maconha pode ser transformada em fibra e até mesmo combustível.
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