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‘Conexões Criativas’ reúne gestores de 46 municípios em debates sobre políticas culturais e inovação

Gestores municipais de cultura de Mato Grosso do Sul trocaram terça-feira (4) ideias e propostas para o desenvolvimento da arte e da geração de renda. O seminário ‘Conexões Criativas: Fortalecendo a Economia Criativa em Mato Grosso do Sul’, promovido pela Superintendência de Economia Criativa da Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura (Setesc), no Centro Cultural José Octávio Guizzo, reuniu representantes de 46 municípios em debates, rodas de conversa e troca de experiências sobre inovação, empreendedorismo criativo e políticas públicas para o setor.
Na abertura, a superintendente de Economia Criativa, Luciana Azambuja, apresentou um panorama do setor no Estado, ressaltando desafios e oportunidades, com foco na sustentabilidade e inovação. Segundo ela, a economia criativa responde por 7% dos empregos formais em Mato Grosso do Sul.
“A economia criativa gera riqueza, promove inclusão e enriquece a vida cultural. Nosso papel é fomentar esse processo. Políticas públicas não se concretizam no gabinete — elas nascem do diálogo e da construção coletiva com o território”, afirmou.
Representando o Fórum dos Gestores Municipais de Cultura, o secretário de Cultura de Bonito, Lelo Marchi, ressaltou o alinhamento entre setor público e agentes culturais. “Vivemos um momento singular. O diálogo com produtores e criadores e a troca de experiências com o poder público fazem a cultura avançar, gerar renda e transformar realidades”.
Representante do Ministério da Cultura, Caroline Garcia, destacou o papel estratégico da pesquisa e da estruturação do mercado cultural no país. “Além de produzir, é fundamental difundir e criar mercado. A cultura movimenta R$ 280 milhões, emprega 7% dos trabalhadores e reúne 130 mil empresas. Esse potencial precisa ser continuamente monitorado e fortalecido”
Presente no encontro, o secretário de Estado de Turismo, Esporte e Cultura, Marcelo Miranda reafirmou o compromisso do Governo do Estado com o fomento da geração de renda pela arte. “Mato Grosso do Sul é referência nacional em fomento cultural. Integramos a economia criativa ao desenvolvimento econômico, à industrialização e à sustentabilidade, com atenção especial ao municipalismo e à valorização das identidades e territórios, sob a liderança do governador Eduardo Riedel”.
Feiras criativas e financiamento do setor em debate
A programação contou com duas rodas de conversa. Na mesa “O potencial das Feiras Criativas para o desenvolvimento socioeconômico do município”, as produtoras culturais Jenny Benitez – Feira Borogodó (Campo Grande), Luanna Peralta – Ziriguidum (Campo Grande), Mary Saad – Sextou e Sabadou (Maracaju) e Raquel Lageano – Fronteira Criativa (Ponta Porã) relataram experiências e modelos que unem economia local, gastronomia regional, atrações culturais e lazer infantil.
Na roda “Os desafios para o financiamento do setor criativo” Eduardo Mendes, diretor presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul e do Fórum Estadual de Cultura, Vítor Samudio, presidente do Conselho Municipal de Cultura de Campo Grande, Pedro Ortale, produtor cultural e idealizador da Bienal Pantanal, Ítalo Milhomem, Gestor do SESI Cultura MS e o deputado estadual Júnior Mochi apresentaram panoramas do fomento público e privado para a cultura e economia criativa.

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