Para aperfeiçoar o atendimento às vítimas de violência doméstica e familiar em Mato Grosso do Sul, promover maior eficiência e celeridade na apuração dos crimes contra a mulher e ainda fortalecer o sistema de proteção, o Governo do Estado intensificou o trabalho e aperfeiçoou as ações na área, durante o ano de 2025.
Em uma das principais frentes de autação, a Polícia Civil, por meio do GT DEAM (Grupo de Trabalho da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), avançou de forma significativa na estruturação e celeridade dos inquéritos policiais relacionados a crimes de violência contra a mulher.
O resultado do trabalho foi apresentado nesta terça-feira (16), durante coletiva de imprensa com a presença do vice-governador José Carlos Barbosa (Barbosinha), a secretária Viviane Luiza (SEC), delegado-geral Lupércio Degerone (DCPG), além da equipe de delegadas da DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) e representantes do Grupo de Trabalho.
“Para a prevenção e enfrentamento à violência contra as mulheres e meninas no Estado, nós pensamos em políticas públicas de curto, médio e longo prazo. E acreditamos muito que a formação é a base e o princípio para que a gente mude as coisas. Lamentamos muito cada perda que nós temos, mas precisamos muito de toda a sociedade. E a gente não vai conseguir romper os ciclos da violência se não tiver a união de todos”, afirmou a secretária de Estado da Cidadania, Viviane Luiza.
A partir do primeiro trimestre do ano foi realizada a organização da metodologia de análise dos procedimentos, ampliação da infraestrutura operacional necessária para o andamento das atividades, reforço do efetivo e estabelecimento de parcerias institucionais.
O trabalho avançou na consolidação do novo sistema, integração com instituições parceiras e estruturação de ferramentas que otimizam a apuração desses crimes, inclusive com acolhimento especializado e expansão da rede.
“Tivemos mudanças, com resultados operacionais, melhorias estruturais, inovações tecnológicas. A questão da medida protetiva é um ponto extremamente importante, salva mulheres que buscam amparo do Estado. Dos feminicídios que nós tivemos esse ano em Mato Grosso do Sul, 90% das mulheres não tinham medidas protetivas. Apesar dos inúmeros avanços, temos um grande caminho a ser percorrido”, disse o vice-governador.



