Agricultores colhem soja
REUTERS/Enrique Marcarian
Os agricultores de soja dos Estados Unidos enxergam o Brasil como a principal ameaça à exportação do país para a China, segundo associações do setor.
Segundo a Associated Press, os chineses não compram a soja americana desde maio. Um mês antes, o país aplicou uma taxa de 20% sobre a soja norte-americana, respondendo ao tarifaço aplicado por Trump.
A safra atual dos EUA começou em setembro, e nada foi vendido para a China até agora.
O cenário tem rendido protestos dos agricultores norte-americanos. A Federação de Fazendeiros dos Estados Unidos (American Farm Bureau Federation) analisou que, enquanto os EUA praticamente não exportaram grãos para a China em junho, julho e agosto, o Brasil exportou cerca de 68 milhões de toneladas de soja para o país asiático no mesmo período
“É um sinal de como a América do Sul passou a dominar o mercado e a substituir os produtores norte-americanos”, diz a associação, que citou também a Argentina como relevante nesse cenário.
“As importações de soja da China não estão diminuindo; na verdade, atingiram níveis recordes. Mas a maior parte dessa demanda agora está sendo atendida por concorrentes”, acrescenta a federação.
Já a Associação Americana de Soja cobrou o governo Trump, em setembro, por um acordo de comércio com a China e também citou Brasil e Argentina como substitutos do produto norte-americano.
“A China é a maior compradora de soja do mundo e nosso maior mercado para exportação. Os Estados Unidos não fizeram nenhuma venda da nova safra de soja para a China”, lembra a associação.
“Isso permitiu que outros exportadores — Brasil, e agora a Argentina — conquistassem esse mercado, em prejuízo direto aos agricultores dos EUA.”
Para responder aos problemas enfrentados pelos agricultores dos EUA, Trump deve lançar um pacote de ajuda ao setor nesta semana. Segundo a CNN, o governo deve liberar entre US$ 10 bilhões e US$ 14 bilhões para compensar perdas do setor.
REUTERS/Enrique Marcarian
Os agricultores de soja dos Estados Unidos enxergam o Brasil como a principal ameaça à exportação do país para a China, segundo associações do setor.
Segundo a Associated Press, os chineses não compram a soja americana desde maio. Um mês antes, o país aplicou uma taxa de 20% sobre a soja norte-americana, respondendo ao tarifaço aplicado por Trump.
A safra atual dos EUA começou em setembro, e nada foi vendido para a China até agora.
O cenário tem rendido protestos dos agricultores norte-americanos. A Federação de Fazendeiros dos Estados Unidos (American Farm Bureau Federation) analisou que, enquanto os EUA praticamente não exportaram grãos para a China em junho, julho e agosto, o Brasil exportou cerca de 68 milhões de toneladas de soja para o país asiático no mesmo período
“É um sinal de como a América do Sul passou a dominar o mercado e a substituir os produtores norte-americanos”, diz a associação, que citou também a Argentina como relevante nesse cenário.
“As importações de soja da China não estão diminuindo; na verdade, atingiram níveis recordes. Mas a maior parte dessa demanda agora está sendo atendida por concorrentes”, acrescenta a federação.
Já a Associação Americana de Soja cobrou o governo Trump, em setembro, por um acordo de comércio com a China e também citou Brasil e Argentina como substitutos do produto norte-americano.
“A China é a maior compradora de soja do mundo e nosso maior mercado para exportação. Os Estados Unidos não fizeram nenhuma venda da nova safra de soja para a China”, lembra a associação.
“Isso permitiu que outros exportadores — Brasil, e agora a Argentina — conquistassem esse mercado, em prejuízo direto aos agricultores dos EUA.”
Para responder aos problemas enfrentados pelos agricultores dos EUA, Trump deve lançar um pacote de ajuda ao setor nesta semana. Segundo a CNN, o governo deve liberar entre US$ 10 bilhões e US$ 14 bilhões para compensar perdas do setor.
g1 > Agronegócios
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