Os guardiões do campo nativo: como pequenos pecuaristas estão regenerando o Pampa
A Embrapa lançou durante a COP30, no domingo (16), a certificação Carne Baixo Carbono (CBC), criada para reconhecer produtores rurais que adotam práticas agropecuárias capazes de reduzir emissões de gases de efeito estufa.
A certificação foi desenvolvida e lançada em parceria com a MBRF e a ONG Amigos da Terra – Amazônia Brasileira.
Ela reúne critérios técnicos e indicadores usados para monitorar propriedades que adotam sistemas de intensificação sustentável, como integração lavoura-pecuária (ILP), pastagens de alta produtividade, recuperação de áreas degradadas e manejo eficiente do solo e da água.
Segundo a Embrapa, essas práticas aumentam a captura de carbono no solo e na vegetação, diminuem o impacto climático da pecuária e tornam o uso da terra mais eficiente, reduzindo a pressão sobre novas áreas com vegetação nativa.
Leia também:
Como indígenas usam financiamento do governo para montar agroflorestas
Quanto custa conter o aquecimento global e quem banca sustentabilidade no campo
Veja como acontece a captura de carbono.
Bruna Azevedo e Luisa Rivas | Arte g1
Com o selo, o consumidor passa a ter a garantia de que a carne foi produzida seguindo critérios ambientais rigorosos e processos auditáveis.
Dados do inventário nacional de emissões mostram que a pecuária bovina responde por cerca de 20% das emissões totais de CO₂ equivalente no país.
Boi emite metano pelo arroto – desktop V
Bruna Azevedo e Luisa Rivas | Arte g1
Natália Grossi, analista da Amigos da Terra–, afirma que a iniciativa contribui para acelerar a adoção de tecnologias previstas no Plano ABC+, política do governo federal para mitigação e adaptação climática.
“O protocolo CBC é um pacote técnico muito completo e ganha ainda mais relevância com esta certificação, podendo posicionar o Brasil como liderança global em agricultura sustentável”, diz.
Ela destaca que os benefícios aos produtores vão além da agenda ambiental. “Incluem pastos mais produtivos, valorização da carne, acesso a mercados mais exigentes e aumento da resiliência da fazenda — com solos mais férteis e menos vulneráveis às mudanças climáticas.”
O que o arroto do boi tem a ver com o aquecimento global?
Para a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, o selo representa um avanço na consolidação de uma cadeia de carne bovina de baixo carbono “transparente, auditável e capaz de gerar valor tanto para o produtor quanto para o consumidor”.
Segundo ela, o protocolo traduz em critérios mensuráveis o compromisso com a redução de emissões e a valorização de produtores que já aplicam boas práticas, como recuperação de pastagens e manejo eficiente da água e do solo.
O selo será aplicado pela MBRF, empresa global de alimentos com portfólio multiproteínas e responsável pelo Programa Verde+, lançado em 2020.
Pecuária integrada gera benefícios para o meio ambiente – Desktop
Bruna Azevedo e Luisa Rivas | Arte g1
O diretor de Sustentabilidade da companhia, Paulo Pianez, afirma que a certificação valida os esforços da empresa.
“Promovemos ações contínuas para uma pecuária de baixo carbono, 100% monitorada, livre de desmatamento e inclusiva. A Carne Baixo Carbono destaca a importância da integração entre ciência e campo.”
Massruhá reforça que a parceria entre Embrapa e MBRF marca “a consolidação de uma pecuária mais sustentável e alinhada aos desafios climáticos globais”, resultado da união entre ciência, setor público e iniciativa privada.
A expectativa da Embrapa é que, com a ampliação do uso do protocolo e maior adesão de produtores, o Selo Carne Baixo Carbono se consolide como um marco na transição para uma pecuária de menor impacto climático, contribuindo para as metas de descarbonização do Brasil no âmbito do Acordo de Paris.
Projeto agro – boi
Gustavo Wanderley/g1
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A certificação foi desenvolvida e lançada em parceria com a MBRF e a ONG Amigos da Terra – Amazônia Brasileira.
Ela reúne critérios técnicos e indicadores usados para monitorar propriedades que adotam sistemas de intensificação sustentável, como integração lavoura-pecuária (ILP), pastagens de alta produtividade, recuperação de áreas degradadas e manejo eficiente do solo e da água.
Segundo a Embrapa, essas práticas aumentam a captura de carbono no solo e na vegetação, diminuem o impacto climático da pecuária e tornam o uso da terra mais eficiente, reduzindo a pressão sobre novas áreas com vegetação nativa.
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Veja como acontece a captura de carbono.
Bruna Azevedo e Luisa Rivas | Arte g1
Com o selo, o consumidor passa a ter a garantia de que a carne foi produzida seguindo critérios ambientais rigorosos e processos auditáveis.
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Bruna Azevedo e Luisa Rivas | Arte g1
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Ela destaca que os benefícios aos produtores vão além da agenda ambiental. “Incluem pastos mais produtivos, valorização da carne, acesso a mercados mais exigentes e aumento da resiliência da fazenda — com solos mais férteis e menos vulneráveis às mudanças climáticas.”
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Segundo ela, o protocolo traduz em critérios mensuráveis o compromisso com a redução de emissões e a valorização de produtores que já aplicam boas práticas, como recuperação de pastagens e manejo eficiente da água e do solo.
O selo será aplicado pela MBRF, empresa global de alimentos com portfólio multiproteínas e responsável pelo Programa Verde+, lançado em 2020.
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“Promovemos ações contínuas para uma pecuária de baixo carbono, 100% monitorada, livre de desmatamento e inclusiva. A Carne Baixo Carbono destaca a importância da integração entre ciência e campo.”
Massruhá reforça que a parceria entre Embrapa e MBRF marca “a consolidação de uma pecuária mais sustentável e alinhada aos desafios climáticos globais”, resultado da união entre ciência, setor público e iniciativa privada.
A expectativa da Embrapa é que, com a ampliação do uso do protocolo e maior adesão de produtores, o Selo Carne Baixo Carbono se consolide como um marco na transição para uma pecuária de menor impacto climático, contribuindo para as metas de descarbonização do Brasil no âmbito do Acordo de Paris.
Projeto agro – boi
Gustavo Wanderley/g1
Como indígenas usam financiamento do governo para montar agroflorestas
g1 > Agronegócios
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