Trump retira sobretaxa de 40% sobre produtos agrícolas como café, carne e frutas
Os preços globais do café caíram nesta sexta-feira (21) depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retirou as tarifas de 40% sobre o grão brasileiro, na noite de quinta (20).
O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo e abastecia cerca de um terço do mercado dos Estados Unidos, o maior consumidor global da bebida.
Às 10h30 (horário de Brasília), os contratos futuros de café arábica na bolsa ICE, referência global para o setor, caíam 4,3% e eram negociados a US$ 3,6040 por libra-peso. Mais cedo, chegaram a cair mais de 6%, no menor nível em dois meses.
Os futuros do café robusta, usado em cafés solúveis e misturas para o torrado e moído, também caíam mais de 4% no mesmo horário, para US$ 4.415 por tonelada métrica. Mais cedo, chegaram a baixar 8%.
A decisão de Trump ocorreu depois de outra ordem do presidente americano, na semana passada, que estabeleceu a redução de tarifas, para diversos países, sobre o café e outros produtos.
Saca de café em fazenda perto de Brasília em 15 de julho de 2025
Adriano Machado/Reuters
Os preços do café no varejo dos Estados Unidos subiram 40% em setembro, na comparação com 2024, em parte por causa das tarifas.
A inflação dos alimentos tem contribuído para a queda da aprovação de Trump, hoje no menor patamar desde seu retorno ao poder, segundo pesquisa Reuters/Ipsos.
Oferta limitada
Apesar do otimismo com a retirada das tarifas, um trader de uma grande comerciante global de café diz não acreditar que o preço ficará muito abaixo do patamar atual.
Segundo ele, a safra global do café arábica ainda está deficitária, os estoques estão baixos e o mercado ainda enfrenta riscos de oferta por causa do fenômeno climático La Niña.
Um corretor de Londres afirmou que o mercado reagiu de forma exagerada ao recuo nas tarifas, já que a decisão era, até certo ponto, esperada. “(A medida) pareceu chocar mais do que provavelmente deveria”, disse ele.
Além das tarifas, operadores também avaliam os danos provocados por enchentes e deslizamentos na principal região cafeeira do Vietnã, maior produtor mundial de robusta.
Um corretor de café sediado em Londres disse que o mercado havia reagido de forma um pouco exagerada à reviravolta das tarifas de Trump, uma vez que ela era, até certo ponto, esperada. “(A medida) pareceu chocar mais do que provavelmente deveria”, disse ele.
Os preços globais do café caíram nesta sexta-feira (21) depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retirou as tarifas de 40% sobre o grão brasileiro, na noite de quinta (20).
O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo e abastecia cerca de um terço do mercado dos Estados Unidos, o maior consumidor global da bebida.
Às 10h30 (horário de Brasília), os contratos futuros de café arábica na bolsa ICE, referência global para o setor, caíam 4,3% e eram negociados a US$ 3,6040 por libra-peso. Mais cedo, chegaram a cair mais de 6%, no menor nível em dois meses.
Os futuros do café robusta, usado em cafés solúveis e misturas para o torrado e moído, também caíam mais de 4% no mesmo horário, para US$ 4.415 por tonelada métrica. Mais cedo, chegaram a baixar 8%.
A decisão de Trump ocorreu depois de outra ordem do presidente americano, na semana passada, que estabeleceu a redução de tarifas, para diversos países, sobre o café e outros produtos.
Saca de café em fazenda perto de Brasília em 15 de julho de 2025
Adriano Machado/Reuters
Os preços do café no varejo dos Estados Unidos subiram 40% em setembro, na comparação com 2024, em parte por causa das tarifas.
A inflação dos alimentos tem contribuído para a queda da aprovação de Trump, hoje no menor patamar desde seu retorno ao poder, segundo pesquisa Reuters/Ipsos.
Oferta limitada
Apesar do otimismo com a retirada das tarifas, um trader de uma grande comerciante global de café diz não acreditar que o preço ficará muito abaixo do patamar atual.
Segundo ele, a safra global do café arábica ainda está deficitária, os estoques estão baixos e o mercado ainda enfrenta riscos de oferta por causa do fenômeno climático La Niña.
Um corretor de Londres afirmou que o mercado reagiu de forma exagerada ao recuo nas tarifas, já que a decisão era, até certo ponto, esperada. “(A medida) pareceu chocar mais do que provavelmente deveria”, disse ele.
Além das tarifas, operadores também avaliam os danos provocados por enchentes e deslizamentos na principal região cafeeira do Vietnã, maior produtor mundial de robusta.
Um corretor de café sediado em Londres disse que o mercado havia reagido de forma um pouco exagerada à reviravolta das tarifas de Trump, uma vez que ela era, até certo ponto, esperada. “(A medida) pareceu chocar mais do que provavelmente deveria”, disse ele.
g1 > Agronegócios
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